Com sua posse no Senado assegurada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, após ter sido impedida por ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho (PMDB-PA) exercerá o mandato no mesmo plenário frequentado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), o então procurador da República que pediu e obteve na Justiça a decretação de sua prisão, sob suspeita de corrupção e desvios na Sudam.
Já a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) afirmou nesta quarta (14) que vai ao Supremo para impedir a posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Ela acredita que a decisão não poderia ter sido tomada por um só ministro, o presidente da Corte, Cezar Peluso, que, segundo Marinor, cedeu a pressões do PMDB. “Enquanto não houver conclusão do processo, enquanto ainda houver possibilidade de recurso, eu tenho o direito de permanecer no Senado Federal e vou lutar até quando as pernas aguentarem para manter aqui uma representante do povo, de mãos limpas”, disse. Marinor afirmou ainda que a decisão do Supremo é “um golpe antecipado na Ficha Limpa” e responsabilizou Peluso pelo “privilégio de interesses das pressões feitas pelo PMDB”.
O senador eleito do Pará, Jader Barbalho (PMDB-PA), comemorou em seu perfil do Twitter, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe deu o direito de tomar posse. "A Justiça venceu. O Supremo Tribunal Federal liberou, hoje à tarde, minha posse no Senado. Obrigado, meu Pará", publicou Barbalho em sua página na rede social.
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