O município de Paço do Lumiar sempre foi vítima de
aventureiros, pessoas que sem o menor escrúpulo achavam que sabiam e que podiam
manipular o povo e os governantes luminenses.
Agora mesmo a poucos dias atrás assistimos uma cena parecida com um filme de
roteiro medíocre e sem classificação onde um membro do parlamento mirim
luminense se mostra como o ícone da moralidade e dos bons costumes, inclusive
querendo fazer acreditar que está num momento de reflexão, sendo que a um tempo
não muito distante quando presidia aquele parlamento, praticou todo tipo de
irregularidade que era possível fazer, inclusive é acusado por seus próprios
colegas de fraudar o concurso da câmara municipal, beneficiando apenas parentes
e amigos.
Este é o papel que quer desempenhar agora o vereador Alderico
Campos, depois de sangrar os cofres públicos municipais com mais de R$ 700 mil,
agora pôsa de bom moço, e num discurso de mais de 13 minutos tenta enumerar defeitos e fraudes no governo
Josemar Sobreiro, que ainda nem começou e está em fase de planejamento, assim
como trabalhando para tentar tirar o município da inadimplência deixada por
gestores cassados e que governaram sob liminares. Gestores esses apoiados pelo
vereador que agora quer se passar por paladino da justiça.
Nos exatos treze minutos que o vereador Alderico balbuciou
quase que gago, ele cobrou do prefeito Josemar Sobreiro que havia entrado com
quatorze requerimentos pedindo explicações, e que não fôra respondido.
Contudo as respostas desse edil, estão nos seus próprios
feitos quando presidiu a Câmara Municipal, as respostas que ele requer talvez
já estejam sendo apuradas no gabinete de algum conselheiro do TCE, as respostas
que ele procura repousam nas gavetas de algum gabinete do TSE, e que
repentinamente como num estalar de dedos poderão ser respondidas a altura de
seus feitos.
Nesta nova era que vive Paço do Lumiar, não há mais espaço
para aventureiros, pseudos salvadores da pátria ou rebeldes sem causa. O espaço agora
está reservado para aqueles que se preocupam e tem responsabilidades pela coisa
pública. Aqueles que realmente querem ficar na história por seu méritos e por seus feitos
positivos, e não se locupletarem do erário público municipal e da boa vontade do
povo luminense.
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