Uma discussão equivocada, precipitada e desnecessária
Durante esta semana o assunto eleição para o biênio 2013/2014 foi debatido na Assembleia Legislativa. A discussão se deu internamente, apesar de todos os parlamentares terem opiniões formadas sobre o assunto, ninguém quis externá-las.Sobre a eleição da Mesa Diretora duas vertentes foram ventiladas, uma nova PEC contra a reeleição e uma antecipação da votação que elegerá os nove parlamentares que comandarão a Casa no próximo biênio.
Um grupo de parlamentares defende a votação de uma PEC que proíba a reeleição, com isso evitaria que o atual presidente da AL, deputado Arnaldo Melo pudesse disputar novamente a eleição.
Entretanto, a votação da PEC geraria um desgaste enorme para a Casa, pois os deputados já aprovaram duas propostas sobre o assunto. Inicialmente mudaram a Constituição Estadual proibindo a reeleição e depois votaram outra modificação, voltando atrás e aprovando a reeleição.
Agora votar novamente uma reeleição ficaria claro que os deputados não teriam convicção do que votam e votariam simplesmente por conveniência do momento. Além disso, seria um total desrespeito com a população e com a Constituição Estadual.
Outro grupo de parlamentares, ligados ao presidente Arnaldo Melo, defende outra tese, essa ainda mais vergonhosa e absurda, a antecipação da eleição.
A ideia seria imitar a combalida Câmara de Vereadores de São Luís e antecipar vergonhosamente em praticamente um ano, as eleições da Casa. O grupo defensor da tese, entende que nesse momento seria mais fácil aprovar a reeleição do presidente Arnaldo Melo, pois alguns fortes candidatos como: Tatá Milhomem e Max Barros, estariam fora da disputa.
Pelas informações obtidas pelo Blog, pelo bem da democracia, nenhuma nem outra proposta deverá ser apresentada, já que não ganhou guarita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Com isso, nenhum parlamentar irá arriscar o pescoço e se desgastar politicamente numa luta inglória e desnecessária nesse momento, principalmente se tiver a certeza que não logrará êxito na CCJ e no Plenário da Casa.
Sendo assim, o melhor a fazer é deixar que a próxima eleição siga seu rumo naturalmente e as eleições para o biênio 2013/2014, aconteça no mês de dezembro de 2012 como está realmente previsto, sem nenhuma interferência indecorosa que possa macular a imagem da Assembleia e dos parlamentares.
Com informações de Jorge Aragão.
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