Economista diz que felizardo só poderá relaxar após pôr em ordem a sua fortuna
O felizardo que ganhar os R$ 170 milhões na Mega-Sena da Virada terá de mobilizar um aparato de profissionais e empresas para desfrutar com êxito a riqueza recém-adquirida. "Administrar essa dinheirama dará trabalho no primeiro, segundo ano. Quando tudo estiver organizado, aí dá para curtir", afirma o economista e consultor de empresas, Edson Roffé. "É um prêmio muito expressivo, ainda que dividido por até cinco pessoas. A primeira providência é ser discreto. Fazer alarde é risco de vida. Em segundo lugar, é preciso uma assessoria jurídica e fiscal de muita qualificação e competência, nada de chamar um amigo que entende. Ser pobre dá trabalho, ser rico também", diz ele.
Sobre investimentos a longo prazo, o economista recomenda diversificar as aplicações. "O ganhador ou os ganhadores irão querer mudar seu padrão de vida e comprar casas melhores, carros melhores, mas é sempre bom conversar com os parentes próximos, aconselhá-los a não fazer bobagem. E no mais, guardar uma quantia para ajudar uma instituição de caridade séria, uma prática infelizmente pouco comum no Brasil", lamenta Roffé.
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