
Júnior Bolinha um dos participantes do assassinato de Décio Sá
Empresário representante das bandeiras da Cerpa e Coca Cola, José 
Raimundo Chaves Júnior, Júnior Bolinha, 38 anos, como era mais 
conhecido, foi ativo colaborador das campanhas eleitorais de Roseana 
Sarney, de 2006 e 2010, em São Luís e também na região de Santa Inês.
Na última, atuou como cabo eleitoral dos senadores João Alberto e 
Edson Lobão. Mas isto não significa dizer que nenhum dos três políticos 
sabiam das atividades criminosas do elemento envolvido na morte do 
jornalista Décio Sá.
Quando saiu da capital para Santa Inês, Júnior Bolinha estava 
“quebrado”, como se diz no jargão financeiro. Em São Luís ele teve loja 
de revenda de veículos.
Na cidade de Ribamar Alves e Robert Bringel ele deu sorte e azar ao 
mesmo tempo. Foi alí que iniciou uma nova carreira empresarial, 
trabalhando inicialmente para o prefeito Bringel na coleta de lixo.
Começou com três “giricos”, pequenos tratores pula-pula que faziam o 
recolhimento do lixo. Dizem que em sociedade oculta com um parente da 
deputada Vianey Bringel.
Neste mesmo período, ele obteve as bandeiras da coca e da cerpa, dando um salto extraordinário na vida empresarial.
No ramo da coleta de lixo se consolidou depois que adquiriu em 
Parnaíba três caminhões compactadores de um enrolado sobrinho do 
ex-governador piauense, Mão Santa. Em seguida montou uma empresa de 
reciclagem do lixo.
Ao lado da nova empresa construiu uma mansão com piscina. Era neste 
local onde dava festas para autoridades políticas e policiais, sempre 
levando garotas da capital para abrilhantarem as farras. Por lá passaram
 diversos deputados estaduais, prefeitos, coronéis, major e delegados.
Foi lá em Santa Inês que veio o infortúnio, quando a veia da 
bandidagem falou mais alto. Júnior Bolinha entrou para o perigoso ramo 
de aluguel de tratores roubados. Em dos casos foi denunciado pelo 
jornalista Décio Sá.
Depois disso perdeu a bandeira do refrigerante de maior venda do 
mundo e começou a se envolver com a pistolagem, sempre atuando como 
agenciador, além de ser meter com o ramo da agiotagem.
Hoje, Júnior Bolinha permanece preso em uma das celas de uma 
delegacia em São Luís, onde cumpre prisão por envolvimento no 
assassinato do jornalista Décio Sá.
 
 
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