quinta-feira, 21 de junho de 2012

JÚNIOR BOLINHA E SEUS INFORTÚNIOS



Júnior Bolinha  um dos participantes do assassinato de Décio Sá
Júnior Bolinha um dos participantes do assassinato de Décio Sá
Empresário representante das bandeiras da Cerpa e Coca Cola, José Raimundo Chaves Júnior, Júnior Bolinha, 38 anos, como era mais conhecido, foi ativo colaborador das campanhas eleitorais de Roseana Sarney, de 2006 e 2010, em São Luís e também na região de Santa Inês.
Na última, atuou como cabo eleitoral dos senadores João Alberto e Edson Lobão. Mas isto não significa dizer que nenhum dos três políticos sabiam das atividades criminosas do elemento envolvido na morte do jornalista Décio Sá.
Quando saiu da capital para Santa Inês, Júnior Bolinha estava “quebrado”, como se diz no jargão financeiro. Em São Luís ele teve loja de revenda de veículos.
Na cidade de Ribamar Alves e Robert Bringel ele deu sorte e azar ao mesmo tempo. Foi alí que iniciou uma nova carreira empresarial, trabalhando inicialmente para o prefeito Bringel na coleta de lixo.
Começou com três “giricos”, pequenos tratores pula-pula que faziam o recolhimento do lixo. Dizem que em sociedade oculta com um parente da deputada Vianey Bringel.
Neste mesmo período, ele obteve as bandeiras da coca e da cerpa, dando um salto extraordinário na vida empresarial.
No ramo da coleta de lixo se consolidou depois que adquiriu em Parnaíba três caminhões compactadores de um enrolado sobrinho do ex-governador piauense, Mão Santa. Em seguida montou uma empresa de reciclagem do lixo.
Ao lado da nova empresa construiu uma mansão com piscina. Era neste local onde dava festas para autoridades políticas e policiais, sempre levando garotas da capital para abrilhantarem as farras. Por lá passaram diversos deputados estaduais, prefeitos, coronéis, major e delegados.
Foi lá em Santa Inês que veio o infortúnio, quando a veia da bandidagem falou mais alto. Júnior Bolinha entrou para o perigoso ramo de aluguel de tratores roubados. Em dos casos foi denunciado pelo jornalista Décio Sá.
Depois disso perdeu a bandeira do refrigerante de maior venda do mundo e começou a se envolver com a pistolagem, sempre atuando como agenciador, além de ser meter com o ramo da agiotagem.
Hoje, Júnior Bolinha permanece preso em uma das celas de uma delegacia em São Luís, onde cumpre prisão por envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá.

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