· Santa Inês viveu nos últimos três
meses momentos de alto poder aquisitivo,
pela classe menos favorecida. Em todas as
avenidas, ruas e quarteirões, assim como nos povoados constatamos o grande frenesi de entrega de materiais de
construção, distribuição de enxovais de bebês, passagens aéreas e terrestres,
cestas básicas, muito dinheiro, enfim um verdadeiro vendaval de compras de
votos ou pra entender melhor: Tentativa de compra da consciencia e dignidade
do povo sofrido daquela cidade.
O prefeito Robert Bringel, no afã de eleger o seu asucessor, Noni 15 do PMDB, colocou toda a máquina municipal a serviço da campanha, incluindo a sua chefe de gabinete conhecida por De Jesus, que mudou-se de mala e cuia para a casa candidato. Lá certa vez ela pronunciou para um de seus interlocutores: “olha aquí o eleitor tem que ser bem tratado e temos que atender aos pedidos deles, para ganharmos a eleição, depois a gente mete o chicote”.
O prefeito Robert Bringel, no afã de eleger o seu asucessor, Noni 15 do PMDB, colocou toda a máquina municipal a serviço da campanha, incluindo a sua chefe de gabinete conhecida por De Jesus, que mudou-se de mala e cuia para a casa candidato. Lá certa vez ela pronunciou para um de seus interlocutores: “olha aquí o eleitor tem que ser bem tratado e temos que atender aos pedidos deles, para ganharmos a eleição, depois a gente mete o chicote”.
· A filha do candidato Noni, Tinara
teve várias e feias discussões com o prefeito Bringel, reclamando de falta de
mais ap$io pra campanha, porem segundo fontes Bringel alegava que tinha que tambem tinha que
ajudar sua irmã em Vitorino Freire, e Dr. Alberto sogro de sua filha em Zé Doca.
· Mais
eis que quando se aproximava um
mês da eleição, Robert Bringel resolveu abrir os cofres, e ajudar com muito
dinheiro a campanha do candidato da situação. Alem do apoio da máquina
municipal, o secretário de saúde do estado Ricardo Murad que tinha seu genro
Sousa Neto candidato a vice-prefeito de Noni, tambem entrou no jogo, e
conseguiu mandar uma remessa de R$ 500 mil no inicio da segunda quinzena de setembro (fontes informaram que o dinheiro foi conduzido num golf amarelo), quando Noni deu uma respirada e
se empolgou, e segundo uma fonte ele resolveu fazer um empréstimo de R$ 5
milhões com um empresário local, deixando penhorada Fazenda Santa Maria de sua propriedade.
· Continuou-se então o derramamento de dinheiro
na Santa cidade. Já próximo a eleição, exatamente no
dia 01 de outubro, um correligionário de Noni conhecido por Zeca Belisário,
exclamou em praça pública que esta eleição o seu candidato Noni não perderia,
pois o mesmo já tinha R$ 3 milhões, e a governadora mandaria mais R$ 6 milhões
para Noni gastar no dia 07 de outubro.
· O grupo do canditato Dr. Ribamar, não
viu outra opção a não ser fiscalizar intensiva e ostensivamente a compra
indiscriminada de votos, virou uma atividade dioturna para àqueles vigilantes
da democracia, que passaram dias e noites sem pregar os olhos para que os
“compradores de consciencias” não agissem
na calada da noite e muito menos a luz do dia. Foi uma batalha árdua,
cansativa, mais todos os comandantes e comandados não titubearam, e sequer
arredaram o pé de seus postos.
· Quanto a mim, amigo e escudeiro de
Ribamar Alves, sentí na pele o que é lutar contra o “PODER E O DINHEIRO”, tive
minha residencia visitada por indivíduos que deixaram ameaças veladas para mim
e minha família, recebí diversas ligações com ameaças de morte. Tentei de todas
a formas coibir a captação ilícita de votos, mas o que me deixou mais
decepcionado, foi presenciar, e ser ameaçado
pela máquina de segurança do estado defendendo com patentes e armas, àqueles
que na madrugada planejavam o derramamento de dinheiro para comprar votos nos
povoados de Santa Inês.
· Estava eu voltando de uma visita a um
líder comunitário do povoado Bom Futuro, apoiador da campanha de Dr. Ribamar
Alves, por volta das 3:30 horas da madrugada. Quando me deparei com uma Hilux
SW4, de cor cinza e placas KKE-3621 e nela estava Marcelo, sobrinho do
candidato Noni, e financeiro de sua campanha, Havia informações de que ele
transportava mais de R$ 300 mil, para serem distribuidos entre os eleitores do
interior. Descí do carro e tentei sem sucesso
falar com Marcelo que ficou rindo da minha cara. Quando repentinamente
surgiu uma Hilux de cor escura com placas NND-4014.
· Dessa pick-up desceu uma cabo da
Polícia Militar, identificando-se como serviço velado, era a Cabo Ariadne, mais
conhecida na região como mulher-maravilha. Alem de dois soldados (Falcão e
outro), e um motorista do candidato Noni.
Ariadne foi logo me ameaçando que eu estava no lugar errado e na hora
errada, no que de imediato a interpelei pedindo a imediata revista do carro
suspeito. Para minha surpresa a “mulher-maravilha”, deu sinal para que a SW4
de Marcelo se retirasse, e ainda me ameaçou de arma em punho, exclamando “agora
vamos ver que é quem”.
· Num gesto diplomático e rápido de
quem ainda não estava preparado para a última viagem, acalmei os ânimos e acomodei a situação sendo que cada um partiu para lados diferentes, mas
apartir daquele momento eu já podia prever o que acointeceria na vespera e no dia da eleição.
· No sábado a tarde. Comecou a invasão
de Santa Inês, eram dezenas de veículos
da polícia militar sendo GTA, FORÇA
TÁTICA, GOE, tropa de choque. Esses
policiais, segundo fontes vieram de São Luis com ordens para proteger e ajudar
os compradores de votos do candidato do governo, alem de intimidar de todas as
formas os correligionários de Ribamar Alves.
· Mas contudo quando o povo quer
mudança não existe dinheiro que compre a sua consciencia e seu voto. Noni e sua
filha Tinara segundo informações ainda foram pra casa com um saldo em espécie de R$ 1,8
milhão, apesar de estarem pagando R$ 500 por voto, não conseguiram torrar todo
o dinheiro , e perderam com uma diferença de mais de três mil votos.
· O que aconteceu em Santa Inês no último domingo,07 foi uma
prova de que o povo não tem preço, tem valor...
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