Se existe um sujeito de sorte é o presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, Alderico Campos. Aliás, sorte ou costa quente?
Não obstante o município ter optado pela mudança ao eleger o professor Josemar prefeito, infelizmente essa mudança não foi completa uma vez que velhos conhecidos da justiça e da Polícia Federal conseguiram retornar ao mandato de vereador. Pois é o caso de Alderico Campos.
O edil enfrenta vários processos de improbidade e por pouco não foi obrigado usar tornozeleira da PF tal como aconteceu com a sua aliada,a prefeita afastada pela Justiça Federal, Bia Venâncio.
Campos tem mania de bater no peito e dizer: “comigo ninguém mexe, tenho gente poderosa do meu lado”. Bravata ou não, o fato é que o vereador reeleito tem conseguido manter-se navegando no mar da impunidade sabe-se como e por que – seria por causa de “gente poderosa” como se gaba o parlamentar?
No Tribunal Superior Eleitoral-TSE “dorme” o sono dos deuses o processo de cassação de Alderico Campos impetrado pelo Ministério Público Eleitoral. O processo está repleto de provas contra o vereador, inclusive com relatórios de escutas telefônicas produzidos pela Polícia Federal com autorização da Justiça Federal, mesmo assim o TSE não toma uma iniciativa sequer de julgar o processo (“gente poderosa”?).
Esse caso envolvendo o presidente da Câmara de Paço do Lumiar é um exemplo escandaloso de impunidade, e ocorre num país que se diz orgulhoso porque a Supremo Tribunal Federal acaba de condenar bravos militantes políticos do PT, supostamente envolvidos em corrupção.
É claro que a impunidade comemorada por Alderico Campos não se deve apenas a banca de advogados renomados de Brasília, que o vereador paga a peso de ouro – só para o leitor fazer ideia, um dos causídicos contratados por Campos é o ex-ministro do TSE, Eduardo Alckmin, o mesmo que atuou na defesa de Jackson Lago durante o processo de cassação do ex-governador. Um contrato desse tipo não sai por menos de R$ 500 mil.
Certamente, “forças ocultas” (ou “gente poderosa”?) fazem com que o processo contra Alderico Campos no TSE continue em sono profundo na mesa do presidente da corte, que não o despacha nem com reza brava. O mandato do vereador está chegando ao fim e, mesmo com todas as provas de prática de captação ilícita de sufrágio, entre outros crimes, o TSE não julga o processo. Até o Conselho Nacional de Justiça já encaminhou oficio ao TSE solicitando providências, mas… nada!.
Abaixo, manchete de capa do jornal O Imparcial sobre esquema corrupção em Paço do Lumiar e o relatório de acompanhamento do processo de cassação de Alderico Campos no TSE:
Fonte: Robert Lobato
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