Imaginem uma terra sem atendimento de
saúde, mas com belezas naturais, sem água nas torneiras, mas com um povo
trabalhador, sem investimentos do poder público, mas com uma nova
virada política, sem educação de qualidade, mas com uma juventude
exigindo o saber, sem um IDH digno, mas com um solo guardando uma das
maiores reservas de ouro do país.
Assim podemos entender Godofredo Viana com
suas necessidades e potencialidades naturais. O município que caminha
para entrar no cenário nacional com a 2ª maior mina de ouro do Brasil. A
Mineradora Aurizona de propriedade da empresa canadense Luna Gold
explora o potencial mineral da região contratando 900 funcionários,
sendo 720 contratados e capacitados da comunidade local. Este volume de
trabalhadores injeta R$ 16 milhões em salários por ano e a empresa o
valor de R$ 265 mil de compras para o consumo mensal, aumentando o giro
econômico no comércio.
Nesta semana o presidente da Luna Gold,
John Blake, acompanhado do staff da mineradora convidou autoridades,
imprensa, consultores e observadores internacionais e o comissário do
governo do Canadá para o lançamento da segunda etapa do projeto. Entre
os presentes estava o secretário da indústria e comércio, Mauricio
Macedo, o prefeito eleito de Godofredo Viana, Marcelo Jorge, a atual
prefeita, Conceição Matos, adjuntos e servidores das secretarias da
segurança pública, meio ambiente, minas e energia e o representante da
federação das indústrias do Maranhão.
As pesquisas demonstram a perspectiva de
mais vinte anos de negócios com as escavadeiras retirando diariamente 60
mil toneladas de material da mina Piaba para o refino nas modernas
instalações no povoado de Aurizona. A Luna Gold apresentou aos presentes
algumas ações de benefício para a população como a construção da
delegacia, de abastecimento de água, um posto de saúde e a igreja.
A vitória do prefeito Marcelo Jorge amplia a
parceria pública privada (PPP) que atente para as obras estruturantes
mais urgentes no município. A injeção de recursos por meio dos royalties
da exploração responsável do minério permite a antecipação da melhoria
na qualidade de vida dos moradores do município que vive isolado no
Alto-Turi sem a devida atenção do governo estadual e federal.
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