terça-feira, 13 de setembro de 2011

CIRO GOMES: ATIRANDO PARA TODOS OS LADOS

O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) comentou nesta segunda (12) a política monetária do governo da presidenta Dilma Rousseff. Durante um evento e com a presença de mais de cinco mil pessoas, em Fortaleza (CE), Gomes classificou a política cambial de “estúpida” e a monetária de “criminosa”. "O grande problema brasileiro é a descoordenação absoluta, uma política de câmbio completamente estúpida, provocada por uma política monetária criminosa, porque o mundo inteiro está com taxa de juros negativa e o Banco Central brasileiro administrando a mais alta taxa de juros do mundo”, criticou.                                             Na ótica do ex-deputado federal Ciro Go­mes  o PSB foi inábil ao deixar sair do partido o deputado federal Gabriel Chalita (SP) e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIesp), Paulo Skaf. Ao comparecer a uma audiência na 11ª Vara Criminal de um processo (queixa crime) contra o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PR), por difamação, Ciro afirmou que o atual presidente do PSB, governador Eduardo Campos, não está sabendo separar o papel de gestor e de presidente do partido. “Ela está fazendo um grande governo em Pernambuco, mas deixou escapar dois grandes quadros nossos, que inclusive eu abonei as fichas”.

Ciro criticou a interferência do ex-presidente Lula no episódio da mudança de ministérios da presidente Dilma Rousseff, mas disse que, a princípio, o PSB tem a ideia de apoiar a reeleição dela em 2014. “Nós somos parceiros, mas não somos sublegenda. Integramos o Governo Dilma, torcemos por ele, e, se ela for candidata à reeleição, terá a nossa simpatia preliminar”, afirmou. “Mas eu continuo dizendo que time que não joga não faz torcida”.
Para Ciro, o PSB está faltando ao Brasil “não como oposição a Dilma, mas como um parceiro mais crítico”. “Um parceiro mais independente, um parceiro que recolha contradições, que, hoje, a oposição feita pelo PSDB e pelo DEM não tem moral para fazer”. E citou exemplos: “A degradação ética dos costumes políticos brasileiros, derivada dessa coalizão muito frouxa do PT com o PMDB. A degradação do nosso aparato industrial pelo erro estratégico na condução do câmbio, da política monetária brasileira. O Brasil exportava valor agregado. Era 29% de suas exportações há vinte anos atrás. Hoje está exportando 11”.

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