A prefeita de Anadia - Alagoas, Sânia Tereza Palmeira Barros (PT), foi presa como a principal suspeita pelo assassinato do médico e vereador Luiz Ferreira de Souza (PPS). Uma força-tarefa formada por sete delegados e mais de 50 policiais ocupou a pequena cidade a 94 quilômetros de Maceió, nas primeiras horas da manhã de ontem (12), para prender a prefeita, o marido dela, Alessander Ferreira Leal, e um primo, o policial militar Cláudio Magalhães da Silva. Segundo apuração, Sânia teria interesse em mandar matar o ex-aliado político por causa de denúncias de improbidade administrativa em compras sem licitação. Além de se sentir traída pelo vereador que antes a apoiava, a prefeita também não aceitaria a hipótese de Luiz Ferreira ser candidato a sucedê-la, fazendo campanha de oposição à gestão dela.
Após ter sido presa por suspeita de ser mandante do assassinato do vereador Luiz Ferreira de Souza, a prefeita de Anadia, Sânia Teresa (PT), prestou depoimento nesta segunda-feira (12) na Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). Alessander Ferreira Leal, marido da prefeita, e o policial militar Cláudio Magalhães da Silva, primo de Sânia, também tiveram mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça.
Em coletiva à imprensa, o secretário de Defesa Social, coronel Dário César e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, informaram que Sânia e o marido são acusados de planejar a morte do parlamentar - a autoria intelectual - e o PM de executar Luiz Ferreira. E que as investigações estariam em segredo e o que foi descoberto até agora "seria apenas a ponta do iceberg".
A prefeita deverá ser indiciada por peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraude e dispensa de licitação, além de homicídio doloso. Sobre o policial militar envolvido no crime, o comandante da Polícia Militar, coronel Luciano Silva, declarou que o militar poderá ser expulso da corporação.
"As informações colhidas deram lastro suficiente para que a materialidade fosse confirmadas. Há um leque de informações e todas as linhas de investigação estão sendo analisadas", disse o delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.
De acordo ainda com informações passadas à imprensa, o vereador teria sido assassinado por motivações políticas, mas os detalhes não foram repassados. "Não podemos dar detalhes porque as investigações correm em segredo de Justiça, mas a motivação política desse crime está clara", disse o secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário César.
Desvio de R$ 7 milhões
Ainda segundo o delegado-geral Marcílio Barenco, o Tribunal de Justiça já autorizou investigações sobre supostas irregularidades na gestão de Sânia Tereza, na prefeitura de Anadia.
"Há informações de um crédito suplementar no valor de R$ 7 milhões que a prefeitura teria feito sem autorização da Câmara", disse Barenco.
As investigações que apontam para motivação política apontam que o vereador assassinado teria cobrado documentos sobre as supostas irregularidades cometidas pela prefeita.
Mandados
Além das prisões, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco locais, inclusive na residência da prefeita e na sede da Prefeitura Municipal de Anadia. As investigações correrão em segredo de Justiça. A medida cautelar foi deferida pela 17ª Vara Criminal da Capital.
O assassinado do vereador é investigado pelos delegados Ana Luíza Nogueira, Kelmenn Vieira e Maurício Duarte.
Em coletiva à imprensa, o secretário de Defesa Social, coronel Dário César e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, informaram que Sânia e o marido são acusados de planejar a morte do parlamentar - a autoria intelectual - e o PM de executar Luiz Ferreira. E que as investigações estariam em segredo e o que foi descoberto até agora "seria apenas a ponta do iceberg".
A prefeita deverá ser indiciada por peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraude e dispensa de licitação, além de homicídio doloso. Sobre o policial militar envolvido no crime, o comandante da Polícia Militar, coronel Luciano Silva, declarou que o militar poderá ser expulso da corporação.
"As informações colhidas deram lastro suficiente para que a materialidade fosse confirmadas. Há um leque de informações e todas as linhas de investigação estão sendo analisadas", disse o delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.
De acordo ainda com informações passadas à imprensa, o vereador teria sido assassinado por motivações políticas, mas os detalhes não foram repassados. "Não podemos dar detalhes porque as investigações correm em segredo de Justiça, mas a motivação política desse crime está clara", disse o secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário César.
Desvio de R$ 7 milhões
Ainda segundo o delegado-geral Marcílio Barenco, o Tribunal de Justiça já autorizou investigações sobre supostas irregularidades na gestão de Sânia Tereza, na prefeitura de Anadia.
"Há informações de um crédito suplementar no valor de R$ 7 milhões que a prefeitura teria feito sem autorização da Câmara", disse Barenco.
As investigações que apontam para motivação política apontam que o vereador assassinado teria cobrado documentos sobre as supostas irregularidades cometidas pela prefeita.
Mandados
Além das prisões, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco locais, inclusive na residência da prefeita e na sede da Prefeitura Municipal de Anadia. As investigações correrão em segredo de Justiça. A medida cautelar foi deferida pela 17ª Vara Criminal da Capital.
O assassinado do vereador é investigado pelos delegados Ana Luíza Nogueira, Kelmenn Vieira e Maurício Duarte.
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