quarta-feira, 6 de julho de 2011

BOTIJÃO DE GÁS DE COZINHA A 33 REAIS

Revendoras legalizadas foram obrigadas a reduzir margem de lucro
Eles já fizeram campanhas contra a clandestinidade e até protestos em frente às distribuidoras de gás que estariam favorecendo as revendas ilegais. Agora, os revendedores autorizados de gás de cozinha adotaram uma nova estratégia para não ter que fechar as portas diante de uma concorrência desleal, que não paga impostos e nem se preocupa com as normas de segurança impostas para esse tipo de serviço. Neste caso, o consumidor saiu ganhando. Alguns pontos de comercialização regularizados estão baixando os preços para atrair a clientela. No início do ano, um botijão custava, em média, R$ 41. Em maio, quando houve aumento geral do produto, o valor cobrado chegou a R$ 45, mas, atualmente, custa entre R$ 38 e R$ 40, conforme estimativa do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito (Sergap). Em alguns locais onde o botijão chegou a custar R$ 45, é possível encontrar o mesmo artigo a R$ 33, ou R$ 36 nas entregas em domicílio A medida gerou resultados. "Foi de imediato. A gente já viu o reflexo", conta Alexandro Duarte Souza, que é sócio, junto com o irmão, de quatro pontos de venda.
Segundo o empresário, a clandestinidade forçou os comerciantes legalizados a tomar esse tipo de atitude. "Tem muitos (clandestinos). Eles parecem ‘formiguinhas’". Alexandro revela que, com a mudança, passou a faturar, por botijão, cerca de R$ 7. "O ideal seria R$ 12, porque nós temos muitos custos com impostos, pagamento de funcionários, equipamentos. Só uma moto para fazer entrega custa R$ 17 mil", observa o revendedor, que em apenas um posto de comercialização, possui cerca de
15 trabalhadores.
Presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito, Paulo Soler explica que a categoria chegou a reajustar o preço do produto em maio, por conta do aumento dos impostos cobrados aos empresários do setor, da mão de obra - pois era a data base dos trabalhadores do ramo - e dos insumos necessários para manutenção do estabelecimento comercial. Porém, a concorrência clandestina fez com que esse aumento
não demorasse muito. Pena que essa  baixa no preço está acontecendo só na cidade de Belem , capital do estado do Pará.

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