Conforme havia alertado aqui, a nomeação do professor Othon Bastos na Secretaria Municipal de Educação reverteu o quadro desfavorável no PSB em favor do grupo do deputado Marcelo Tavares e do tio, o ex-governador José Reinaldo Tavares.
Numa reunião tensa da Executiva Estadual realizada na tarde desta quinta-feira, dos 24 membros da instância, 12 se posicionaram ao lado do presidente José Antonio Almeida, aliado dos Tavares, e 10 ficaram com o deputado federal Ribamar Alves. José Antonio só vota em caso de desempate. Um membro não compareceu.
Até antes da reunião, Ribamar Alves tinha o apoio de 13 membros da executiva, o que lhe garantiria a vitória. Ele chegou a almoçar hoje com 12 dos aliados.
No entanto, dois deles mudaram de posição assim que a reunião começou. Os ”traíras” foram o ex-prefeito José Mário (Vitória do Mearim) e o militante Antonio Pires, de Coelho Neto. “Ganhamos de lavagem”, comemorava Marcelo Tavares.
Durante a reunião foi discutida a formação de diretórios municipais no interior. O que estava em jogo, porém, era a medição de força entre os dois grupos que se digladiam no PSB. Como pouca coisa foi resolvida, novo encontro foi marcado para o dia 15.
O primeiro-secretário nacional, Carlos Siqueira, evitou falar em intervenção. Disse que veio ao Maranhão como “observador” e que seu objetivo era unificar a legenda.
“Estamos aqui para contribuir no sentido de que o partido saia unido e se fortaleça. Vim sugerir que haja entendimento entre os grupos em conflito e que se solucione as coisas pelos métodos previstos pelo partido, que são métodos democráticos onde a divergência é possível, e quando não há consenso se vai à votação e se respeita a vontade da maioria. A atual direção precisa concluir o mandato, mas tem de oportunizar igualdade de condições a todos os demais membros que disputem em igualdade (a eleição do diretório em outubro)”, disse.
Cooptação e chantagem
Nos corredores da sede do PSB, na Rua dos Afogados, os militantes comentavam abertamente sobre a ação do Palácio La Ravardière (sede da Prefeitura de São Luís) em favor do grupo de Marcelo/Zé Reinaldo. Aliados de Ribamar Alves reclamavam do oferecimento de vantagens de todo tipo para mudarem de lado.
Segundo o blog apurou, os militantes Conceição Marques e Ribamar Santana foram procurados com ofertas tentadoras, mas acabaram recusando. À Conceição teria sido oferecida uma assessoria parlamentar na Assembleia. Santana teria sido convidado para comandar a Assessoria de Comunicação da pasta agora comandada por Othon Bastos.
Membros do PSB empregados na Prefeitura de São Luís reclamaram ainda de terem recebido telefonemas ameaçadores de demissão caso não se alinhassem ao grupo Marcelo/Zé Reinaldo. A ex-prefeita de Governador Nunes Freire Regina Bastos foi trazida às pressas para São Luís de catamarã só para participar da reunião. Ela é aliada dos atuais mandatários do PSB.
Informado pela imprensa dos fatos, Carlos Siqueira considerou as denúncias “gravíssimas”. Ele disse estranhar o fato da Executiva Estadual não ter discutido a indicação de Othon Bastos para a Secretaria de Educação. “Ele foi indicado por uma ala do partido”, afirmou Ribamar Alves.
O deputado reclamou do prefeito João Castelo (PSDB), que estaria por trás de todo operação para enfraquecê-lo internamente.
“Em 2008 eu garanti o apoio do PSB a Castelo e indicamos Helena Duailibe para a chapa como vice. Na época, esse grupo que ele apoia agora queria levar a legenda para uma aliança com Flávio Dino (PCdoB). O prêmio que recebemos foi a demissão de Helena por este blog”, afirmou o deputado referindo-se ao fato do site ter noticiado a demissão da então secretária de Saúde antes mesmo dela tomar conhecimento.
Ribamar Alves ponderou, no entanto, que o plano de Castelo pode acabar dando errado. “O PSB terá candidato próprio em São Luís e o Othon Bastos acabará sendo demitido”, previu.
Informações do blog do decio.
Após 'cooptações', grupo Marcelo Tavares teve 2 votos a mais na reunião
Até antes da reunião, Ribamar Alves tinha o apoio de 13 membros da executiva, o que lhe garantiria a vitória. Ele chegou a almoçar hoje com 12 dos aliados.
No entanto, dois deles mudaram de posição assim que a reunião começou. Os ”traíras” foram o ex-prefeito José Mário (Vitória do Mearim) e o militante Antonio Pires, de Coelho Neto. “Ganhamos de lavagem”, comemorava Marcelo Tavares.
Durante a reunião foi discutida a formação de diretórios municipais no interior. O que estava em jogo, porém, era a medição de força entre os dois grupos que se digladiam no PSB. Como pouca coisa foi resolvida, novo encontro foi marcado para o dia 15.
O primeiro-secretário nacional, Carlos Siqueira, evitou falar em intervenção. Disse que veio ao Maranhão como “observador” e que seu objetivo era unificar a legenda.
“Estamos aqui para contribuir no sentido de que o partido saia unido e se fortaleça. Vim sugerir que haja entendimento entre os grupos em conflito e que se solucione as coisas pelos métodos previstos pelo partido, que são métodos democráticos onde a divergência é possível, e quando não há consenso se vai à votação e se respeita a vontade da maioria. A atual direção precisa concluir o mandato, mas tem de oportunizar igualdade de condições a todos os demais membros que disputem em igualdade (a eleição do diretório em outubro)”, disse.
Cooptação e chantagem
Nos corredores da sede do PSB, na Rua dos Afogados, os militantes comentavam abertamente sobre a ação do Palácio La Ravardière (sede da Prefeitura de São Luís) em favor do grupo de Marcelo/Zé Reinaldo. Aliados de Ribamar Alves reclamavam do oferecimento de vantagens de todo tipo para mudarem de lado.
Siqueira disse que veio a SLZ como "observador" da Direção Nacional
Membros do PSB empregados na Prefeitura de São Luís reclamaram ainda de terem recebido telefonemas ameaçadores de demissão caso não se alinhassem ao grupo Marcelo/Zé Reinaldo. A ex-prefeita de Governador Nunes Freire Regina Bastos foi trazida às pressas para São Luís de catamarã só para participar da reunião. Ela é aliada dos atuais mandatários do PSB.
Informado pela imprensa dos fatos, Carlos Siqueira considerou as denúncias “gravíssimas”. Ele disse estranhar o fato da Executiva Estadual não ter discutido a indicação de Othon Bastos para a Secretaria de Educação. “Ele foi indicado por uma ala do partido”, afirmou Ribamar Alves.
O deputado reclamou do prefeito João Castelo (PSDB), que estaria por trás de todo operação para enfraquecê-lo internamente.
“Em 2008 eu garanti o apoio do PSB a Castelo e indicamos Helena Duailibe para a chapa como vice. Na época, esse grupo que ele apoia agora queria levar a legenda para uma aliança com Flávio Dino (PCdoB). O prêmio que recebemos foi a demissão de Helena por este blog”, afirmou o deputado referindo-se ao fato do site ter noticiado a demissão da então secretária de Saúde antes mesmo dela tomar conhecimento.
Ribamar Alves ponderou, no entanto, que o plano de Castelo pode acabar dando errado. “O PSB terá candidato próprio em São Luís e o Othon Bastos acabará sendo demitido”, previu.
Informações do blog do decio.
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