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A revista científica Proceedings of the Royal Society B divulgará nesta quarta (19) um estudo onde revela que as redes sociais como o Facebook mudam a forma como as pessoas se relacionam na sociedade. De acordo com a pesquisa, as alterações acontecem dentro do cérebro. Os pesquisadores pediram a voluntários que passassem por um escâner tridimensional, onde pessoas ligadas a uma grande lista de amigos no Facebook demonstraram ter estruturas maiores e mais densas em três locais do cérebro, quando comparadas com outras que tinham poucos amigos online. Essas áreas do cérebro estão todas relacionadas com a capacidade de socialização. "O sulco temporal superior e o giro temporal médio estão associados à percepção social, do olhar das outras pessoas ou de pistas sociais advindas de expressões faciais", explicou o cientista Ryota Kanai, da Universidade College de Londres (UCL). A terceira área, o complexo entorrinal, "estaria associada com a memória para rostos e nomes", acrescentou.
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