Para atender à determinação  da presidenta da República Dilma Rousseff de reduzir o custo dos empréstimos no país, o Banco  do Brasil e a Caixa Econômica Federal se preparam para cortes mais  agressivos nas taxas oferecidas a clientes com histórico de bom pagador. 
Os principais focos das medidas são os juros cobrados no cheque especial e no cartão de crédito. 
Dependendo do risco que o cliente ou a empresa  oferecem, será possível cortar as taxas em até mais da metade. Em produtos específicos, os juros podem cair de 10%, 9% para 3% ao mês. 
De acordo com técnicos envolvidos  na discussão, isso é possível a partir de uma mudança na lógica atual do  sistema de crédito, em que o medo dos bancos de levar calote faz o  índice embutido no custo dos empréstimos para compensar as perdas ser  cobrado indiscriminadamente. Aí, a taxa fica mais alta para todos.  
A estratégia discutida com o  ministro Guido Mantega (Fazenda) é fazer um "reescalonamento" em  produtos que têm perdas altas e, ao mesmo tempo, acabam se tornando um  armadilha para o consumidor, como cheque especial e cartão de crédito. 
Para o governo, boa parte da população, sobretudo de renda  média e baixa, tem o costume de fazer uso do cheque especial e, como as  taxas são elevadas, acabam num ciclo vicioso, com os juros altos  dificultando cada vez mais a quitação da dívida.  
No diagnóstico da equipe  econômica, com a oferta de linhas mais baratas como consignado ou  crédito pessoal, a pessoa só se endivida no cheque especial ou no cartão  por falta de conhecimento de que é possível pagar o valor com um  empréstimo de prazo maior e taxa menor. 
Por isso, os bancos oficiais querem liderar um processo de educação financeira, com campanhas que expliquem o custo e a opções de crédito disponíveis no mercado.
Outro objetivo do estudo é simplificar a estrutura de custo do sistema bancário, que, na avaliação da equipe econômica, ainda é do tempo de inflação e juros altos.
Sem essa revisão, os bancos começarão a perder lucro, avaliam assessores do ministro da Fazenda. Com isso, compartilhamento de terminais de autoatendimento e digitalização total de vários processos -como compensação de cheque são considerados fundamentais.
 
Por isso, os bancos oficiais querem liderar um processo de educação financeira, com campanhas que expliquem o custo e a opções de crédito disponíveis no mercado.
Outro objetivo do estudo é simplificar a estrutura de custo do sistema bancário, que, na avaliação da equipe econômica, ainda é do tempo de inflação e juros altos.
Sem essa revisão, os bancos começarão a perder lucro, avaliam assessores do ministro da Fazenda. Com isso, compartilhamento de terminais de autoatendimento e digitalização total de vários processos -como compensação de cheque são considerados fundamentais.

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